Vida

terça-feira, 13 de setembro de 2016

Se te olho, te critico
Te condeno por roubares de mim sonhos criados
E me apresentar amiudes desilusões

É...
Mas por ti eu não vejo o medo
Eu escondo o segredo
Escapo de tuas armadilhas
Me desvencilhando dos tormentos
e me apego aos momentos

Ah, passagem obrigatória
Mão única e sem retorno

Não te escolhi, mas te quero
E na luta da adaptação
Te transformo
Te recrio, te sinto

Já não sei se me levas ou se te sigo
Quando me esqueço da simbiose que  nos mantém

E choro as vezes por te-la
por maneiras que não me faz bem

E  novamente me esqueço
Que teu poder
São minhas mãos que o tem...

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Lagrimas

terça-feira, 13 de setembro de 2016

Quando me encontro
Frente a frente com meu eu
Sem ao menos escolher o local
Ele contamina minha mente
Como se arrastado das profundezas
Emergem os pensamentos
Empoeirados
Vestígios de um passado
Resíduos de um momento
Não solucionado.

Parece não ter espaço
Neste entrelaçado
Para sua total expressão
E  a escolha para seu apenas ser
É o meu coração

Só que lá ele é sufocado
Por se fazer sentimento puro e ferido
E meus olhos são a saída para seu alivio
Como que se rolando pela minha face
E penetrando nos meus poros
Fosse ele desaparecer...

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Magia

terça-feira, 30 de junho de 2015

Num caldeirão sinistro

Nem por isso de uma forma sinistra

Despejo minhas poções mágicas.

Misturo as emoções e sentimentos

Num movimento contínuo

E o resultado

São as explosões de sensações

Que escorrem pela vida e ultrapassam a razão.

Num cintilante despertar

Surgem os amores

As esperanças

As alegrias e ilusões.

Mas no fundo do tacho

Raspo as angústias e  decepções

E na fumaça negra

Rodopiando como um furacão

Vejo desaparecer.

Gatos pretos

Varinhas de condão

Abracadabras

Vou remexendo meu coração.

Das trevas a luz

Das estrelas a imensidão.

Ventos e tempestades

Não importa

A cada magia

Uma nova poesia

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Quem sabe

terça-feira, 30 de junho de 2015

Será que sempre somos abandonados

Cansados de sofrer

Agoniados sem saber?

Esperamos tanto de tudo e não encontramos nada no mundo.

Queremos muito

Mas nem mesmo o pouco nos é concedido.

O medo nos consome

Fazemos o que achamos o certo

E nunca estamos certos.

Sentimos a falta, o vazio

E quem é que vai nos preencher?

A solidão

O cansaço

A mesma decepção?

Como escolher a vida que queremos ter

Se ela não nos quer

Como sonhar

Se a realidade faz questão de nos acordar.

E a vida segue

E a gente espera

Sonha

Quer

E tantas coisas mais

E um dia quem sabe

A gente sabe

Que vai encontrar...

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Vida sem cena

terça-feira, 30 de junho de 2015

Um dia

Escrevi sobre lágrimas

Mas não imaginei que fosse derrama-las tantas vezes

Perdi os sonhos pelo caminho

E acho que não mais os encontrarei

..." Ser ou não ser

Eis a questão"

Tanta decepção e ilusão

Cômico talvez, se não fosse tão trágico

Embora o coração queira que seja mágico

Como num conto de fadas

Só que destruído pelo vilão

Sensação de vazio

Preenchendo  um vão

Prefiro apostar no agora

Só uma única fatia de paz

Felicidade?

Faz parte do futuro

Pensar nele é coisa que não se faz

Já não sei mais o que sei

E nem vejo mais o que sou

Deixei que o tempo passasse

E parasse em minha direção

Vento e tempestade

Assumiram de vez o controle da situação

No palco da vida

Simplesmente eu, comigo mesma



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Meio século

terça-feira, 30 de junho de 2015

Parece bem mais que 50 anos

O que fazer em meio século?

Ou, o que se fez?

Gigantes já se enfrentaram, por razões sem a mínima razão, tornando-se pequenos perante a humanidade

Descobertas, conquistas, sonhos e decepções

Ilusões, utopias, escondidas nos corações tímidos ou eufóricos

Desgostos, angústias, para fazer um gosto

Eu, distribui sorrisos, muitas vezes em meio a lágrimas, mas também   muita lágrima em meio a lágrima mesmo

Problemas, acertos e controvérsias

Esquizofrenias e manias

Fazer um filho? Fiz dois

Escrever um livro? Pequeno demais talvez, mas eu escrevi, li e você?

Plantar uma árvore?

Para uma mulher, serve um pé de feijão? Ou quem sabe dois vasos de pimentão?

Poesias perdidas, não lidas ou entendidas

Amores, canções, crises e diversões

Nada mais é  o mesmo

Tudo mudou ou adormeceu, escondido nas profundezas da alma

Profundo não é?

Calma! Nem tudo acabou

Mas, quanto tempo ainda falta? Não mais meio século ou quem sabe um acréscimo, um bônus, uma hora extra

Saudades ou lembranças?

Passado ou recordação?

O presente as vezes assusta sem solução

E o futuro?

Bem, este é melhor deixar de lado

Quando acordar espero saber o que fazer...

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INAUGURANDO O BLOG !!!

sábado, 30 de maio de 2015

Num caldeirão sinistro
nem por isso de uma forma sinistra
despejo minhas poções mágicas
misturo as emoções e sentimentos
num movimento contínuo
e o resultado
são explosões e sensações
que escorrem pela vida e ultrapassam a razão

Num cintilante despertar
surge os amores
as esperanças
as alegrias e ilusões

Mas no fundo do tacho
raspo as angústias e decepções
e na fumaça negra
rodopiando como um furacão
vejo desaparecer

Gatos pretos
varinha de condão
abracadabras
vou remexendo meu coração

Das trevas à luz
das estrelas à imensidão

Ventos e tempestades
não importa
a cada magia
uma nova poesia
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